IRRIGAÇÃO

Irrigação é regar a terra por métodos artificiais. Sem a irrigação, a agricultura fica limitada pela disponibilidade e confiabilidade da água de origem natural proveniente de alagamentos ou da chuva.

A irrigação por gotejamento é amplamente aceita como a técnica de irrigação mais eficiente, pois ela permite alta uniformidade de aplicação de água e nutrientes.

A Netafim nossa parceira é a pioneira mundial nesta tecnologia.


 

GOTEJAMENTO

Este sistema aplica água em apenas parte da área, reduzindo, assim, a superfície do solo que fica molhada, exposta às perdas por evaporação. Com isso, a eficiência de aplicação é bem maior e o consumo de água menor.

A irrigação localizada é usada, em geral, sob a forma de sistema fixo, ou seja, o sistema é constituído de tantas linhas laterais quantas forem necessárias para suprir toda a área, isto é, não há movimentação das linhas laterais. Porém, somente determinado número de linhas laterais deve funcionar por vez, a fim de minimizar a capacidade do cabeçal de controle. As principais vantagens da irrigação localizada por gotejamento são:


● Maior eficiência no uso da água: permite melhor controle da lâmina d’água aplicada e diminui as perdas por evaporação, por percolação e por escoamento superficial.
● Recomendado para locais onde a água é escassa ou o seu custo de utilização é elevado e para regiões onde ocorrem períodos prolongados de seca.
● Maior produtividade: em geral obtém-se maior produtividade com irrigação por gotejamento em culturas que respondem a maiores níveis de umidade no solo; é empregado, ainda, para culturas de alto valor econômico, pomares, cafezais e hortaliças, entre outras.
● Maior eficiência na adubação.
● Maior eficiência no controle sanitário.
● Não interfere com as práticas culturais das culturas.
● Adapta-se a diferentes tipos de solo e topografia.
● Pode ser usada com água salina ou em solos salinos.
● Economia de mão de obra, uma vez que há possibilidade de automatizar a


 

ASPERSÃO

A irrigação por aspersão começou a se desenvolver no início do século XX. No princípio, sua utilização restringia-se a irrigação de jardins ornamentais, mas com o tempo passou a ser utilizada em pomares e nas plantações em geral. O que incentivou o desenvolvimento da prática da irrigação por aspersão foi a necessidade de irrigar áreas que, por certos motivos, não era possível a utilização da irrigação por inundação ou sulcos, como por exemplo: terrenos localizados em um nível mais elevado do que as fontes de água, encostas muito inclinadas e áreas muito onduladas ou com grandes erosões.

O desenvolvimento do transporte de água por tubulações fabricadas com materiais como ferro, alumínio e materiais plásticos, incentivou a utilização da aspersão em todos os tipos de cultivos. O surgimento dos primeiros aspersores rotativos, entre 1914 nos EUA e 1922 na Europa, foi outro grande incentivador da prática da irrigação por aspersão. Com o passar do tempo, surgiram diversos métodos de aspersão, de acordo com as condições e necessidades, como por exemplo: sistemas portáteis e semi-portáteis para transporte manual ou mecanizado, sistemas fixos estacionários ou permanentes, por cima da folhagem ou por baixo da mesma, com diferentes níveis de pressão e vazão. São muitas as vantagens da utilização da aspersão, como por exemplo, a operação fácil e cômoda, a rápida adaptação dos operadores, adaptabilidade do sistema ás condições topográficas e geométricas do terreno, possui alta eficiência de aplicação, assim como o domínio e o controle da mesma, sendo possível adequar a intensidade de aplicação a todos os tipos de solo.

No Brasil a área irrigada por aspersão ultrapassa 1.000.000 ha. Características do sistema O conhecimento das vantagens e limitações da aspersão é importante na escolha e implantação do sistema, e permite a utilização racional do sistema de irrigação escolhido. Os sistemas de irrigação por aspersão apresentam as seguintes vantagens:


● Dispensa a sistematização do terreno, proporcionando economia nos custos de instalações e a utilização em diferentes topografias.
● Permite uma flexibilidade na taxa de aplicação de água (precipitação), possibilitando adaptá-la à capacidade de infiltração característica de cada solo, ou à fase de desenvolvimento da cultura.
● Possui boa uniformidade de distribuição de água no terreno, o que aumenta a eficiência de aplicação.
● Apresenta menores perdas por evaporação e por infiltração, quando comparados aos sistemas de irrigação por superfície, pois a água é transportada através de tubulações.
● Com o projeto e manejo adequados reduzem-se os riscos da erosão causada pela aplicação excessiva de água, como ocorre nos casos de irrigação por superfície.
● Permite um melhor aproveitamento do terreno, dispensando a utilização de canais, sulcos ou o plantio em linhas.
● Possibilita uma importante economia de mão-de-obra se comparado aos métodos de irrigação por superfície. Essa economia torna-se mais evidente em sistemas fixos e mecanizados.
● Serve para outras finalidades, tais como: Controle do micro-clima, protegendo a cultura contra geadas e também, através de resfriamento evaporativo, em dias mais quentes. Aplicação de agroquímicos via água, permitindo tratamentos fitossanitários e também a prática da fertirrigação. Algumas das limitações do uso da aspersão são:
● Sua eficiência de aplicação é afetada pela presença do vento. Ventos acima de 4 a 5 m/s provocam uma irregularidade na distribuição da água pelos aspersores.
● Pode favorecer o aparecimento de algumas doenças nas plantas, principalmente fungos. Isso pode ocorrer principalmente quando a aspersão é feita sobre a folhagem das plantas.
● O uso de aspersores de grande alcance em solos argilosos, quando trabalhando com insuficiente pulverização (pressão inadequada), pode causar compactação das camadas superficiais do solo.


 

MICRO ASPERSÃO

Os principais sistemas de irrigação localizada são os por gotejamento e por microaspersão. Na irrigação por gotejamento a água é aplicada diretamente no solo, enquanto que na microaspersão ela é aplicada através do ar por meio de microaspersores, que podem ser fixados ao solo ou ficar suspensos em arames operando de forma inadvertida, como na irrigação em parreiras ou viveiros.

Microaspersores fixados ao solo e operando de forma invertida. As áreas de fruteiras irrigadas por microaspersão têm aumentado de forma acentuada em diversos países. No Brasil essa área também tem-se expandido, principalmente na irrigação de bananeiras, citros, coqueiros, mangueiras e videiras, entre outras espécies. Alguns microaspersores possuem rotores, também denominados asas giratórias ou "bailarinas", que permitem um maior alcance do jato, enquanto outros trabalham com difusores que proporcionam jatos de menor alcance. A microaspersão é uma ótima opção para irrigar pomares, estufas e hortaliças, gramados, jardins.

Existem várias configurações de microaspersores que permitem uma ampla gama de vazões, alcances e tipos de montagem, atendendo irrigações de campo aberto e de estufas. Nossos microaspersores são projetados para serem facilmente desmontados, permitindo tanto a manutenção de campo, quanto a substituição de peças individuais.


 

VALETADEIRAS

A Bolsa Irriga atenta às inovações e exigências do mercado, e buscando melhorar a sua produtividade, investiu em uma máquina valetadeira com tecnologia de última geração, para a execução das obras de irrigação.

Visando garantir a qualidade do serviço de nossos projetos de irrigação e também a prestação de serviços para terceiros. A Bolsa Irriga oferece serviços para implantação de dutos e fibras ópticas enterradas além de serviços de escavação para irrigação, drenagem e redes de água e esgoto.


 

OBRAS

A BOLSA Irriga está apta a realizar toda as construções e a infra estrutura que serão utilizadas em seu projeto de irrigação, tais como casa de maquinas, instalação de caixas de registro por rua ou talhão a ser irrigado.

A Bolsa Irriga conta com engenheiros e profissionais especializados que irão garantir a máxima qualidade do seu projeto de irrigação.


 

TOPOGRAFIA

Uso da topografia em um dimensionamento de irrigação seja para gotejamento, microaspersão ou aspersão. O dimensionamento de um projeto de irrigação está diretamente ligado a vários fatores existentes em campo.

Um dos mais importantes e determinantes para a viabilidade do projeto é a topografia do terreno, pois influencia diretamente no custo dos equipamentos que irrigarão a cultura em questão e do sistema de bombeamento e recalque que levará a água de um rio, represa ou reservatório até tais equipamentos. Portanto, é essencial que o levantamento planialtimétrico da propriedade agrícola seja bem feito para que o projeto hidráulico seja o mais barato possível para o produtor rural.

A Bolsa Irriga pesquisa e determina todo o perfil topográfico do terreno ao longo da tubulação de bombeamento em uma área onde será instalado o projeto de irrigação. Resumidamente, quando a água é bombeada de uma cota menor para uma maior, o sistema de bombeamento deve ser capaz de vencer além do atrito entre o fluido e a parede da tubulação (perda de carga), a força da gravidade que atua negativamente na tubulação de recalque, exigindo maior robustez e potência da bomba hidráulica.

No caso de bombeamento de uma cota maior para uma menor, não se exige tanto da bomba, pois nesse caso a gravidade atua positivamente no bombeamento devido à tubulação estar disposta sobre um declive. Logo, a declividade do terreno influi diretamente na potência da bomba hidráulica e no diâmetro da tubulação a ser utilizada no sistema. Consequentemente, quanto maior a potência e o diâmetro da tubulação mais caro será o projeto (moto-bomba mais caros e elevado consumo de energia elétrica).

Neste sentido, para que um projeto de irrigação seja bem dimensionado é necessário que, primeiramente, o levantamento planialtimétrico da área seja realizado com equipamentos que reproduzam boa exatidão e precisão altimétrica, como estação total e GNSS geodésicos. O uso de imagens de satélite para a realização do levantamento planialtimétrico não é indicada por apresentar baixa precisão e exatidão altimétrica. Entretanto, este pode ser utilizado para realização de um projeto inicial (pré-projeto), que visa estimar primariamente o custo do sistema de irrigação. A Bolsa Irriga está a sua disposição para maiores informações.